Transmissão do influxo nervoso

As membranas das células constituem barreiras que delimitam dois meios distintos: o citoplasma e o fluido extracelular. A sua permeabilidade selectiva contribui para uma distribuição assimétrica de iões nestes dois meios, o que gera um determinado potencial eléctrico (quantidade de energia gerada pela diferença de cargas eléctricas entre o interior e o exterior da membrana) denominado potencial de membrana.
É possível medir a diferença de potencial entre o interior de um neurónio e o fluido extracelular colocando dois microeléctrodos, ligados a um voltímetro, junto à membrana do neurónio, um do lado de dentro e outro no exterior. No estado de repouso, um neurónio apresenta-se carregado electricamente e a diferença de potencial eléctrico entre a parte interna e a parte externa é variável, embora neste exercício se considere um valor-padrão. Considera a figura e completa os espaços.

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Um neurónio em (que não está a conduzir uma mensagem) apresenta-se carregado na zona interna próxima da membrana celular e carregado na zona externa, sendo que esta diferença de cargas eléctricas desencadeia um determinado potencial eléctrico. Este potencial eléctrico, designado de , é de milivolts (mV) no caso considerado, e o neurónio está em equilíbrio.

A aplicação de um estímulo altera a da membrana do neurónio aos iões, gerando um de , que se traduz numa inversão das cargas eléctricas e num aumento do potencial de (que depois regressa ao valor inicial). Esta alteração propaga-se à zona imediatamente a seguir, repetindo-se o processo, sendo os potenciais de conduzidos ao longo do .
A diferença de carga eléctrica, entre as zonas em repouso no axónio e as zonas em actividade, gera uma corrente eléctrica, que mais não é que a transmissão do .