Argumentos do evolucionismo

Apesar das teorias de evolucionismo defendidas por Lamarck e por Darwin apresentarem lacunas, a ideia de evolução estabeleceu-se na comunidade científica. Numerosas evidências, observações e estudos feitos desde o século XIX até hoje, são utilizados como argumentos a favor da evolução.

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Estruturas que apresentam o mesmo plano de organização interna e de desenvolvimento embrionário embora desempenhem funções diferentes.
Baseiam-se na análise e interpretação de fósseis de formas extintas, de fósseis de transição e de fósseis “vivos”.
O acompanhamento do desenvolvimento embrionário de diferentes espécies permite observar homologias e estabelecer relações de parentesco entre os diferentes grupos.
Estes órgãos formam-se a partir de um fenómeno designado evolução divergente, dado que se verifica a divergência de organismos a partir de um grupo ancestral comum que colonizou diferentes habitats e, por isso, sofreu pressões selectivas distintas.
Estes órgãos aparecem quando espécies ancestrais diferentes colonizam habitats semelhantes, adquirem adaptações semelhantes. Este fenómeno conduz a uma evolução convergente.
O sistema nervoso dos vertebrados é um exemplo de uma série filogenética progressiva, porque os órgãos apresentam uma complexidade crescente.
Estruturas pouco desenvolvidas em determinado grupo de seres vivos, sem significado fisiológico ou função aparente. Contudo, outros seres vivos, apresentam essas mesmas estruturas desenvolvidas e funcionais.
A evolução dos membros nos répteis é um exemplo de uma série filogenética regressiva, porque os órgãos tornam-se, progressivamente, mais simples.
Quanto mais longas são as fases de desenvolvimento comuns, mais próximos, filogeneticamente, estão os indivíduos.
A análise da distribuição dos seres vivos permitiu constatar que as espécies tendem a ser mais semelhantes quanto maior a proximidade física e, por outro lado, quanto mais isoladas, maiores as diferenças entre si, mesmo que as condições ambientais sejam semelhantes.
O peixe é filogeneticamente mais próximo do anfíbio do que do mamífero pois partilha mais fases de desenvolvimento com o anfíbio do que com o mamífero.
Estes argumentos baseiam-se na teoria celular, segundo a qual, todos os seres vivos são constituídos por células.
O facto de existir uma certa uniformidade nos processos e mecanismos celulares dos seres dos vários reinos constitui um forte argumento a favor da evolução.
A distribuição geográfica dos seres vivos, fruto das mudanças que a Terra experimentou ao longo do tempo geológico, só faz sentido num contexto histórico de evolução.
Utilizam processos químicos ou biomoléculas como justificação para a ocorrência de evolução.
A análise e a comparação de cadeias de DNA permitem identificar seres mais ou menos próximos filogeneticamente. De facto, quanto menor for a diferença entre duas cadeias de DNA, mais próximas estão filogeneticamente, pois divergiram menos da cadeia de DNA inicial.
Esta concepção de universalidade estrutural e funcional entre os seres vivos constitui, assim, uma prova fundamental a favor de uma origem comum e, consequentemente, da existência de um processo evolutivo.
A análise da sequência de aminoácidos das proteínas e a sequenciação de DNA têm fornecido, nos últimos anos, provas a favor de uma origem comum para todos os seres vivos.
Quanto maior é a semelhança entre a sequência das duas cadeias proteicas, mais semelhantes são os seres que as possuem, encontrando-se, por isso, filogeneticamente mais próximos.